Alopécia Androgênica
MULHERES
A causa da queda de cabelo feminino é muitas vezes momentânea e às vezes mal diagnosticada. Embora a perda de cabelo comum em mulheres (alopecia androgenética) pareça seguir um padrão de herança poligênica (muitos genes estão envolvidos na causa da alopecia), os cientistas identificaram fortes marcadores associados com a queda de cabelo. Recentemente, descobriu-se que certas variantes do gene receptor de andrógeno (gene AR) em mulheres estão fortemente associadas a um maior risco de desenvolver o padrão feminino para queda de cabelo (Ludwig grau II ou III).
Considera-se que a sensibilidade do receptor de andrógenos para andrógeno é afetada por polimorfismos genéticos, variações no DNA. Diversos estudos analisaram a correlação entre o efeito terapêutico da Finasterida e essas variações no gene AR. Os resultados demonstraram que há um melhor efeito terapêutico da Finasterida para algumas variações do que para outras.
HOMENS
Já em homens, existem diversos tipos de alopécia, entre as mais frequentes estão a androgenética e a areata, que não tem causa hormonal, mas uma predisposição genética que seria estimulada por fatores desencadeantes como o estresse emocional e fenômenos autoimunes, e aquelas decorrentes de uso de inibidores da recaptação da serotonina. Na alopécia androgenética ocorre a substituição dos terminais de cabelo por outros mais finos, curtos e sem pigmento. Está fortemente associada à hereditariedade e tratando-se de um padrão autossômico dominante nos homens.
O objetivo do teste genético da alopecia androgenética é identificar a pré-disposição da calvície masculina antes que os primeiros sintomas possam ser vistos, sendo que homens que apresentarem o resultado portador da variante no gene AR têm 80% de chances de desenvolver a calvície.