Genotipagem de HIV
A infecção pelo HIV pode ocorrer por transmissão sexual, via parental (transfusão sanguínea e usuário de drogas injetáveis) e transmissão vertical.
O curso da infecção pode ser dividido em três fases: fase aguda, assintomática ou latência clínica e sintomática, onde há o desenvolvimento da aids. A evolução da doença é marcada pela diminuição de células TCD4+ e o aumento da carga viral plasmática. A introdução da terapia antirretroviral altamente ativa (HAART do inglês Highly Active Anti-Retroviral Therapy), caracterizada pela combinação de antirretrovirais que interferem em várias etapas do ciclo replicativo, possibilitou que pessoas vivendo com HIV/aids tivessem uma melhor qualidade de vida. Infelizmente, o sucesso da terapia antirretroviral não é alcançado por todos os pacientes devido, entre outros fatores, à baixa aderência e efeitos colaterais. Além disso, a combinação de múltiplos antirretrovirais, a necessidade de uso contínuo e a alta diversidade do HIV pode levar a uma seleção de vírus resistentes, o que diminui ou anula a ação desses medicamentos.
O exame de genotipagem pode caracterizar esses perfis de mutações garantido subsídio para a conduta clínica nos casos de falha terapêutica. Além do exame de genotipagem do HIV-1 para todas as regiões alvos da terapia antirretroviral disponíveis, a Eurofins | Centro de Genomas, possui em seu portfólio o exame de fenotipagem virtual (regiões da protease, transcriptase reversa) que quantifica a perda de susceptibilidade a estes medicamentos, o que pode ajudar ainda mais na conduta clínica de paciente que apresentam vírus com múltiplos padrões de resistência. Ambos os exames são indicados em casos de falha terapêutica ou pré-tratamento.